Chuveiro elétrico gambiarra ou genialidade brasileira?

Por: Arthur Ramacciotti

A combinação de água e eletricidade parece, à primeira vista, um convite ao desastre. Mas, no Brasil, essa união improvável resultou em um dos eletrodomésticos mais comuns nos lares do país. Atualmente, cerca de 75% da população brasileira possui um chuveiro elétrico em suas residências. Mas, afinal, essa invenção trata-se de uma gambiarra ou uma genialidade de origem brasileira?

A origem de uma solução inteligente

A pessoa por trás dessa invenção é o engenheiro brasileiro Francisco Canhos, que projetou um chuveiro que aquecia a água utilizando a eletricidade ao invés de usar queima de lenha ou aquecimento de gás, como os países europeus faziam. Ao inventar em 1927 o chuveiro elétrico, ele conseguiu revolucionar esse sistema, o tornando muito mais rápido e eficiente. 

De certa forma, fora do Brasil, o chuveiro elétrico não é muito utilizado, isso se deve porque a potência elétrica exigida para seu funcionamento é muito alta, não sendo compatível com os padrões de certos países ao redor do mundo.

Gambiarra ou genialidade?

Apesar de ser fácil e prático instalar um chuveiro elétrico, ele pode apresentar algumas desvantagens como o alto consumo de energia e a necessidade de estabilidade do fornecimento da rede elétrica. Já olhando do ponto de vista de segurança, é de extrema importância que a instalação seja feita por um profissional e que sejam seguidas as normas técnicas. Isso evita riscos como choques elétricos ou problemas maiores, como os curtos-circuitos.

Então, o chuveiro elétrico ainda é, sem dúvidas, uma das inovações tecnológicas mais utilizadas nas casas dos brasileiros. E portanto, sua criação pode ser vista como um exemplo da criatividade e da capacidade de adaptação brasileira, sendo uma solução engenhosa às necessidades do dia a dia da população, utilizando da tecnologia que está ao seu alcance.

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